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domingo, 29 de julho de 2012

O ciclo carismático


Por Lázaro Praxedes
Coordenador Nacional do Ministério de Pregação
Grupo de Oração Fonte de Água Viva

Um dos mais belos relatos bíblicos de um relacionamento de intimidade entre Deus e um homem certamente é aquele narrado no I Samuel 3, 4-10. Depois de ser orientado pelo sacerdote Heli, o menino Samuel aprendeu que era preciso sintonizar seu ouvido com a boca de Deus, através da oração. Não há nenhuma referência posterior falando de outra dificuldade semelhante, ele aprendeu a ouvir a voz de Deus.
Este é um desafio que precisa ser vencido por todos aqueles que desejam se aventurar na vida no Espírito: aprender a se colocar em permanente escuta, pois o Espírito Santo deseja dirigir, orientar nossas vidas.
Deus deseja revelar-se a nós, para isto precisamos nos manter em constante oração para discernir qual a direção a seguir, qual a vontade de Deus para esta ou aquela situação de nossa vida. Esta é uma das características da Renovação Carismática Católica: estar continuamente a escuta do Espírito Santo. Em nosso Movimento, não apresentamos a Deus os nossos projetos para que sejam abençoados, ao contrário disto, perguntamos a Deus quais são os Seus projetos.
Sendo nosso Deus um Deus vivo, é natural que responda às nossas orações. Nossa oração não deve ser de forma alguma um monólogo, no qual nos colocamos diante de Deus e simplesmente despejamos nossos problemas, pecados, medos, sonhos. Ao contrário, deve ser um diálogo, no qual falamos com Deus e em seguida silenciamos para ouvir sua voz, que nos orienta, direciona, exorta e consola. Ao nos colocarmos em oração, devemos ter a certeza que Deus deseja responder-nos. No entanto, para isso precisamos aprender a silenciar.
Em nossas reuniões de oração, cria-se assim o que é denominado em nosso ambiente de “ciclo carismático”, que é composto pelos seguintes elementos:
a) Oração, louvor (cânticos ou preces)
b) Orações em línguas
c) Momento de silêncio
d) Profecia
e) Resposta à palavra dirigida pelo Senhor, com exultante louvor
Para ouvirmos a voz de Deus, é preciso cultivar em nossas reuniões de oração momentos de silêncio, que são extremamente fecundos, pois é no silêncio que o Espirito Santo irá falar conosco em profecia, ou nos dar o tom a ser seguido na condução da oração.
O silêncio não é somente a ausência de algum barulho exterior, mas uma atitude interior, de alguém que com fé expectante aguarda ouvir a voz do Senhor. Quando nos colocamos diante da presença de Deus desta maneira, com toda certeza ouviremos a sua voz suave em nosso interior.
A Exortação Apostólica Pós Sinodal Verbum Domini em seu número 14 diz o seguinte:
"Consequentemente, o Sínodo recomendou que se ajudassem os fiéis a bem distinguir a Palavra de Deus das revelações privadas, cujo papel não é (…) “completar” a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época histórica. O valor das revelações privadas é essencialmente diverso do da única revelação pública: esta exige a nossa fé; de fato nela, por meio de palavras humanas e da mediação da comunidade viva da Igreja, fala-nos o próprio Deus. O critério da verdade de uma revelação privada é a sua orientação para o próprio Cristo. Quando aquela nos afasta d’Ele, certamente não vem do Espírito Santo, que nos guia no âmbito do Evangelho e não fora dele. A revelação privada é uma ajuda para a fé, e manifesta-se como credível precisamente porque orienta para a única revelação pública. Por isso, a aprovação eclesiástica de uma revelação privada indica essencialmente que a respectiva mensagem não contém nada que contradiga a fé e os bons costumes; é lícito torná-la pública, e os fiéis são autorizados a prestar-lhe de forma prudente a sua adesão. Uma revelação privada pode introduzir novas acentuações, fazer surgir novas formas de piedade ou aprofundar antigas. Pode revestir-se de um certo caráter profético (cf. 1 Ts 5, 19-21) e ser uma válida ajuda para compreender e viver melhor o Evangelho na hora atual; por isso não se deve desprezá-la."
Assim, precisamos valorizar o Ciclo Carismático em nossa oração pessoal e também em nossas reuniões de oração, pois uma palavra profética, como nos ensina a Verbum Domini traz uma nova ênfase sobre determinado aspecto sobre aquilo que já nos foi revelado em Cristo.
 
Fonte: RCCBrasil.org.br 


"O Nome que esta acima de todos os Nomes "JESUS"

   
 (Filipenses 2:9). tudo que pedirdes nesse nome será concebido, assim como afirma a palavra de Deus: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. (João 14:13)

 Quem ler o Livro de Atos com sinceridade não poderá negar a grande importância e o valor do nome de Jesus Cristo para a Igreja Primitiva.
Os homens que Deus selecionou para guiar ao povo entenderam o poder do nome e dedicaram tempo ensinando aos irmãos como fazer bom uso do mesmo. Eles entenderam que Deus lhes tinha dado um direito exclusivo para usá-lo.

Comece agora a proclamar este nome poderoso em sua vida: JESUS
Na passagem de Pedro e João, em Atos 3,1-8, Pedro olhou para um coxo que lhe pedia esmola e sentiu compaixão.
Os primeiros 11 versículos descrevem o milagre do paralítico que não era para Pedro e João um desconhecido. Mas esse dia especial, enquanto entravam em templo a orar, o homem necessitado lhes pediu esmolas e por inspiração divina, eles enfocaram toda sua atenção para ele.
 Imediatamente ele deixou de ser um caritativo casual e se converteu em uma alma necessitada por quem Cristo morreu e ressuscitou.

Esta compaixão é a mesma que Jesus sentiu pelo cego Bartimeu na entrada da cidade de
Jericó (Mc 10,46-52). Esta compaixão levou Pedro a buscar algo para levantar aquele
homem, não somente pelas mãos. Precisava encontrar algo forte, que lhe desse um
impulso na vida para sempre. Pedro encontrou: o nome de Jesus
 Como acontece em muitos casos, ele pedia uma coisa e Deus lhe deu o que menos esperava. Pedro lhe suplicou que os olhasse e logo lhe disse, ;Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho te dou; em nome de Jesus Cristo de Nazaré, te levante e anda; (At. 3:6).
Às vezes buscamos ganhar esmolas de Deus como aquele coxo esperava
ganhar de Pedro, enquanto ele quer dar uma grande riqueza em forma de Água Viva
capaz de saciar a sede mais atroz (Sl 41,2 "Minha Alma tem sede de Deus, do Deus
Vivo...")

Embora, eles não tinham ouro nem prata, mas sim tinham o poder do Espírito Santo em suas vidas, a Fé e a Unção para repartir a bênção, e sobre tudo, tinham o mais necessário para que se efetuasse o milagre, quer dizer, o Nome de Jesus Cristo.
e um tesouro conquistado na cruz do seu filho, com poder de limpar a nossa
alma e purificar o nosso Espírito.

Porque o paralítico aparentemente não tinha força para levantar-se, Pedro lhe deu a mão direita e o levantou. Quando ele pela primeira vez em sua vida sentiu forças em seus pés e tornozelos, começou a andar e a saltar. Ali se cumpriu literalmente a profecia do Isaías 35:6 que diz:;...Então o coxo saltará como um cervo...; Quando entendemos que este homem tinha mais de 40 anos de estar paralítico, e agora de repente era um homem normal, podemos entender sua emocionante demonstração de alegria (At.4:40).

O Santo Nome de Jesus traduz atributos divinos e com um diferencial muito importante: o Nome de Jesus tem autoridade e poder de conquistas e paz, pois é o Nome sobre todo e qualquer outro nome que há. (Filipenses 2:9)
O Nome de Jesus se destaca dos demais nomes e é superior a todos os demais porque é um nome que nos trás vitórias eternas devido às suas conquistas por todos nós na cruz do Calvário. ("Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai." Filipenses 2:7 a 11)